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15/12/2020
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Como são feitas as torneiras Fani?

Conheça o processo produtivo do nosso produto carro-chefe.


As torneiras tiveram origem no Império Romano, com o surgimento dos famosos aquedutos. Inicialmente, o modelo era simples, de encaixe. E, foi só lá pelo século XIX que o produto surgiu do modo como conhecemos nos dias de hoje, no modelo de rosca, criado pelo inglês Thomas Gryll.

De lá pra cá, muita coisa mudou. A evolução do maquinário e a possibilidade do emprego de novos materiais permitiu um gigantesco aprimoramento dessa peça tão necessária e comum em qualquer lugar. 

A matéria-prima empregada na construção dos metais sanitários passou de um sistema rudimentar para elaboradas ligas metálicas. Os sistemas de vedação passaram de “courinhos” para cerâmicas de elevada tecnologia. Além dos enormes avanços em design.
Mas, você alguma vez já se perguntou como as torneiras são feitas e toda a tecnologia envolvida até ela chegar na sua casa? Para contar como esse processo acontece, a Fani abre as portas da fábrica para você e resume as principais etapas de produção de uma torneira neste artigo.

Fábrica Fani – Vila Carrão – SP


Todo o processo de desenvolvimento de uma torneira na Fani ocorre na fundição em Ferraz de Vasconcelos/SP e na fábrica na Vila Carrão em São Paulo/SP. As etapas são divididas em departamentos, sob a supervisão das gerências: Projetos, Planejamento e Controle de Produção, Ferramentaria, Fundição, Usinagem, Galvanoplastia, Montagem e Gestão de Qualidade.

Em Projetos, são desenvolvidos os desenhos de todas as peças. Para isso, é utilizada uma ferramenta de design 3D, que permite uma pré-visualização do produto em realidade virtual de alto nível. Paralelamente, são mensurados os processos de fabricação e os custos envolvidos na produção.

O setor de Ferramentaria é o responsável por fabricar os protótipos, moldes e ferramentas necessárias para a produção dos componentes do produto, com o auxílio de máquinas modernas.

A matéria-prima é levada para a etapa de Fundição, que transforma lingotes de latão em peças com formas definidas, de acordo com o ferramental utilizado. O derretimento do metal é realizado em um forno de indução, que alcança uma temperatura interna ao ponto de fusão do latão (cerca de 955ºC). 

Como as torneiras são produtos com cavidade interna, o primeiro passo é moldar o “macho de areia”, modelo que é inserido nas ferramentas (coquilhas) para preencher e formar a parte “oca” da torneira. Em seguida, é realizada a fundição.

Macho de areia – Fundição Fani – Ferraz de Vasconcelos – SP
Peça que acabou de ser fundida – Fundição Fani – Ferraz de Vasconcelos – SP

Na próxima etapa, ocorre o tamboreamento. Em uma máquina rotativa os itens se chocam uns com os outros, fazendo o macho de areia se fragmentar e consequentemente ser expelido da cavidade da peça fundida.

Os produtos têm o canal de alimentação cortado em máquinas de serra e partem para o jateamento, dependendo do acabamento desejado para uma peça bruta. O processo é realizado em uma máquina específica, capaz de lançar em altíssima velocidade pequenas esferas de aço contra os componentes, dando a eles um aspecto visual diferenciado.

O setor de usinagem é responsável pela manufatura dos componentes, conforme desenho técnico elaborado no departamento de engenharia. Esse processo consiste em remover o sobremetal das peças, garantindo assim a geometria e a precisão das medidas. 

Dando continuidade ao processo, as peças seguem para seção de afinação e polimento. Nessa etapa, ocorre outro tipo de remoção de excesso de metal. Com o auxílio de máquinas dotadas de lixas em forma de cinta, as peças são afinadas. Várias especificações de lixas são utilizadas, até se obter o grau de rugosidade pretendido. Após isso, algumas peças passam pelo polimento, quando necessário. 

O processo seguinte é o tratamento de superfície. O setor responsável por esse trabalho é o de Galvanoplastia. Esse procedimento é necessário para garantir a resistência à corrosão e criar um excelente aspecto visual.

Seguindo o fluxo de fabricação, o setor de PCP irá fornecer todo apoio logístico para um perfeito controle de matéria-prima e abastecimento geral da indústria. Para isso, a Fani faz uso de um apurado sistema de informações, que é constantemente checado e atualizado.No setor de Montagem ocorre a formação do produto final. Esse departamento também realiza os testes contra vazamentos em todos eles, assegurando a funcionalidade necessária.

Montagem Fani – Vila Carrão – SP

A Garantia da Qualidade é um departamento que está diretamente ligado a todos os setores. É responsável pela gestão e manutenção da qualidade dos produtos, fazendo com que a empresa continue participando do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), e mantendo-se na lista de empresas em conformidade com as normas técnicas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Teste de estanqueidade Fani – Vila Carrão – SP

Concluídas todas as etapas, os produtos partem para a expedição. Com a qualidade e segurança características da Fani que você tão bem conhece!

Já imaginava que existia todo esse processo por trás da fabricação de uma torneira? Conte para nós aqui nos comentários o que achou desse artigo!







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